terça-feira, 10 de março de 2009

PARQUE DAS NAÇÕES INDIGENAS

Um dos principais cartões postais de Campo Grande, o Parque das Nações Indígena ou originalmente Parque do Prosa, foi instalado estrategicamente nos altos da Avenida Afonso Pena, a principal avenida da cidade morena.

Para a criação do parque, foi preciso a desapropriação das terras entre os limites da Avenida Afonso Pena, Rua Extremosa, Rua Rio Prosa (mais conhecida como Via Parque), Rua Antonio Maria Coelho e o Parque Estadual do Prosa.

Criado através do Decreto nº 7.354/93, de 17 de agosto de 1993, trata-se de um fundo de vale localizado em uma área ao leste de Campo Grande. O Parque é considerado o maior parque urbano do mundo com 119 hectares de extensão. Possuí áreas para prática de lazer, policiamento, sanitários, quadras poliesportivas, pátio reservado para skate e patins e 4.000 metros de pista asfaltada para caminhada, lanchonetes, além de um grande lago formado próximo da nascente do córrego prosa.

Disponibiliza ainda áreas para shows e apresentações musicais, entre elas a Concha Acústica Helena Meireles, o prédio da administração, o prédio da Fundação de Turismo (Fundtur), a sede da Polícia Militar Ambiental (PMA), a sede do Esquadrão de Polícia Montada, um amplo estacionamento na Avenida Afonso Pena e na Rua Antônio Maria Coelho, o restaurante Yotedy (nome em tupi-guarani que em português significa Estrela), Museu do Índio, o Museu da História Natural (Museu das Culturas Dom Bosco) e o Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul – MARCO.

O parque preserva parte da vegetação então existente, formada por árvores frutíferas e ornamentais, e de mata ciliar ao longo do córrego Prosa, que corta a extensão do complexo. Cerca de 70% da vegetação é formada por cobertura em grama e árvores plantadas recentemente, entre elas destacam-se jatobá, aroeira, ipê, angico, figueira, guatambu, mangueira, capitãozinho, manduvi, cedro, e outras vegetações nativas.

Em relação aos animais, é comum ver na região capivaras, tatus-pebas, cotias, tucanos, araras, sagüis, mutuns, patos e gansos. Além disso, como o parque faz divisa com o Parque Estadual do Prosa, unidade de conservação ambiental, em algumas épocas é possível até mesmo ver tamanduás, veados e lobinhos.

Nos últimos anos a região onde se localiza o parque está em grande desenvolvimento, na área encontram-se construções de grandes empreendimentos como hotéis, shoppings, centros comerciais, o Pavilhão de Exposições Albano Franco, prédios e loteamentos residenciais.

Para facilitar o fluxo de entrada e saída do parque, foram criados seis portões de acessos chamados de Portais, cada portão de acesso recebeu um nome das nações indígenas e são eles:

Portal Kaiowa (primeiro portão da Av. Afonso Pena no sentido centro / Parque dos Poderes, o mais perto do lago);

Portal Guarani (segundo portão da Av. Afonso Pena no sentido centro / Parque dos Poderes, entrada da Fundtur);

Portal Ñhandeva (terceiro portão da Av. Afonso Pena no sentido centro / Parque dos Poderes, Entrada do Museu do Índio);
Portal Kadiweu (R. Antonio Maria Coelho, ao lado do Marco);

Portal Terena (segundo na Av. Antonio Maria Coelho, sentido centro / Parque dos Poderes);

Portal Ofaié/Xavante (Av. Mato Grosso, entrada da Polícia Militar Ambiental - PMA).


A estrutura do parque fica aos cuidados do Governo do Estado e conta com 26 funcionários que zelam pela limpeza, manutenção, administração e segurança, esta última reforçada pela Polícia Militar.

O Parque das Nações Indígenas é aberto ao público de terça-feira a domingo das 6h às 21h. Nas segundas-feiras, apenas o portal Guarani fica aberto. Não é recomendável fornecer alimentos aos animais e é proibido nadar e pescar no lago e no córrego Prosa.


Fontes:
www.uol.com.br

www.portalms.com.br


Outros sites relacionados:

www.marcovirtual.com.br

www.fundacaodecultura.ms.gov.br

www.yotedy.com.br

www.turismo.ms.gov.br/

www.pm.ms.gov.br/


Fotos: Felipe Mesquita