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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Piracema – A Multiplicação dos Peixes

A Piracema o período quando os peixes sobem os rios contra a correnteza para desova e reprodução, ocorre entre os meses outubro e março.

Este período é considerado crime a pesca profissional no Estado de Tocantins no norte do Brasil e nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do país, pois a pesca pode prejudicar diretamente o desenvolvimento da população de peixes na região. O objetivo da proibição é prevenir impactos ambientais provocados por pesca abusiva na época.

Em vários rios no Estado de Mato Grosso do Sul, a pesca é proibida permanentemente, em alguns trechos, é liberada apenas adeptos da modalidade esportiva pesque-solte, pois como o próprio nome diz, o pescador captura o peixe e devolve-o para a água, sem prejudicar o equilíbrio biológico na águas dos rios.

Em outros Estados os pescadores amadores podem pescar com algumas restrições, utilizando-se de caniço¹ simples ou vara com molinete/carretilha. Neste caso, pescador amador tem direito de levar uma espécie pescada, mas deve seguir rigorosamente o tamanho e peso mínimo da espécie capturada.

Ainda há pescadores que desrespeitam esse período gerando uma crescente falta de peixes nos rios a cada novo ano.


Caniço¹ - Cana comprida e flexível, da qual pende um fio com um anzol, para pescar.



CURIOSIDADES:

- Independente de ser pescador amador ou profissional, ambos devem retirar uma carteira emitida pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, mesmo para pescar apenas um dia do ano.

-Pescador profissional flagrado pescando no período da piracema pode sofrer a pena de reclusão de 2 à 5 anos, além de multa e suspensão da atividade profissional por um período de 30 à 90 dias.

-O pescador amador flagrado pescando no período da piracema pode sofrer multa, além da perda de todos os instrumentos e equipamentos usados na pescaria.



VÍDEO:

Fonte:
ambientes.ambientebrasil.com.br
www.planalto.gov.br

terça-feira, 15 de março de 2011

Projeto FÁBRICA VERDE

Foi lançado no dia 16 de fevereiro de 2011, o projeto do SESI “Fábrica Verde”, no auditório térreo do Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande.

A idéia deste projeto é chamar a atenção das pessoas para o aumento do número de espécies da fauna pantaneira ameaçadas.

São 12 animações, com um minuto cada, que contam um pouco da história de animais em extinção que ainda habitam Mato Grosso do Sul, são eles: Arara-azul-grande, ariranha, cachorro-vinagre, cervo-do-pantanal, codorna-buraqueira, galito, gato-do-mato, lobo-guará, onça-pintada, tico-tico-do-campo, tamanduá-bandeira e tatu-canastra.

Com o projeto o SESI pretende criar uma forma de conscientizar as crianças de forma lúdica, através da linguagem audiovisual, transformando-os em adultos preocupados com o desenvolvimento do planeta de uma forma sustentável.


Vídeos:


Arara-Azul-Grande



Ariranha



Cachorro-Do-Mato-Vinagre



Cervo-Do-Pantanal



Codorna-Buraqueira



Galito



Gato-Do-Mato



Lobo-Guará



Onça-Pintada



Tico-Tico-Do-Campo



Tamanduá-Bandeira



Tatu-Canastra



Fonte:
www.fiems.org.br

terça-feira, 18 de maio de 2010

Aquário Pantanal - CEPRIC

Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna – CEPRIC é um projeto de criação de um aquário municipal de água doce em Campo Grande-MS.

O Aquário Pantanal, nome popular para o CEPRIC, ficará localizado dentro do Parque das Nações Indígenas (próximo da Avenida Afonso Pena), será o maior aquário nacional e primeiro de porte internacional do Brasil (com padrão chamado de “Word Class Aquarium”), com 17 mil metros quadrados (90m de comprimento e 18m de altura), 16 grandes aquários dentro do prédio, além dos 05 instalados na área externa, neles estarão presente 4.275.000 litros de água e 263 espécies da fauna aquática.

O projeto do Aquário Pantanal é do arquiteto Ruy Ohtake e vem sendo elaborada por Ruy e o oceanógrafo Hugo Gallo, juntamente com secretários de Estado de Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

As obras de construção do aquário devem começar no segundo semestre de 2010 e a conclusão deve ser no final do ano de 2011 (duração aproximada de 18 meses), serão investidos cerca de R$ 80 milhões vindos do programa estadual MS Forte. Para receber o aquário, o Parque das Nações Indígenas receberá também um investimento de R$ 1,2 milhão para a iluminação pública, a obra deve durar seis meses.

O aquário possui propósitos contemplativos, turísticos, educacionais e científicos. A finalidade do projeto é incentivar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e diálogos com universidades nacionais e internacionais, educação ambiental e ainda funcionar como um espaço de turismo e lazer para a população campo-grandense.

O aquário apresentará espécies de peixes, anfíbios e répteis da fauna sul-mato-grossense, parte das espécies vegetais locais, além de espécies da Amazônia, Bacia do Paraná e do litoral brasileiro, tornando-se referência mundial como aquário de água-doce.

Todos os tanques serão separados tematicamente, entre espécies e ambientes geográficos. Eles demonstrarão a biodiversidade do Brasil com reproduções de manguezais, mar costeiro, bacia e ornamentais amazônicas, além da fauna e flora do Pantanal e de Bonito. O maior tanque será o do Rio Paraguai, com capacidade total de 1.480 m³ e túnel de acrílico em formato cilíndrico.

A interatividade promete ser a grande atração, tendo um tanque de observação, onde as pessoas poderão tocar em alguns animais. O visitante poderá contemplar as espécies nas laterais e acima de sua cabeça, se informar sobre o clima, a água e os ecossistemas do Pantanal por meio de slides, mapas, maquetes e aparelhos sensoriais, lupas virtuais e microscópios especiais para ver espécies minúsculas, além de ter um tanque de observação com 390 m³ deverá reproduzir a fauna de Bonito, com possibilidade para mergulhos.

O prédio possuirá um amplo saguão, equipado com banheiros, setor de informações, escadas rolantes comuns e elevadores próprios para portadores de necessidades especiais com acesso para todos os setores, restaurante, lanchonete, biblioteca especializada em biodiversidade de água-doce, bancada de interação e auditório para 250 pessoas. Logo atrás do palco do auditório também será construído um aquário de 105 m³.

O prédio também contará com um acesso ao córrego do Parque das Nações. Neste mesmo local estarão as instalações para os funcionários do aquário, o necrotério de animais, e a área de quarentena.

Após a inauguração, o Aquário Pantanal se tornará um novo cartão postal para Mato Grosso do Sul, desta forma é esperado um aumento significativo do fluxo de turistas para Campo Grande, beneficiando também vários setores da Capital, entre eles o hoteleiro, alimentício, transportes aéreos e rodoviários.

Uma visita rápida ao aquário pode levar até quarenta minutos, mas para poder aproveitar tudo que o aquário oferece a visita deverá durar por volta de três horas. O valor do bilhete de entrada não está definido, mas terá preços por volta de R$15,00.




VÍDEOS:





Fontes:
PMCG
Portal MS
Campo Grande News

Vídeo:
TV Morena
Informe Publicitário