segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Renato Fernandes - Ele é o Blues

Um pouco mais de uma hora sobre a história do Blues de Mato Grosso do Sul. Esse é o documentário "Ele é o Blues" história do Bluesman, cantor e compositor Renato Fernandes.

Renato é a referência do Blues em Mato Grosso do Sul, nada mais justo que contar a vida dele, o Bebado mais Habilidoso, juntamente com o nascimento do Blues no Estado de Mato Grosso do Sul (1990), onde todos sabem, a música que reina é o Sertanejo.

O Documentário conta com amigos e grandes personalidades do Blues como Clayton Sales (Jornalista, Radialista e ex-integrante do Bêbados Habilidosos), Marcos Yallouz (baixista do Bando do Velho Jack e ex-integrante da Blues Band), Fabio Brum (Guitarrista do Made in Brazil e Sacos de Ratos, ex-integrante da Blues Band e Bêbados Habilidosos), Marcelo Rezende (Baixista do Bêbados Habilidosos), Mário Bortolotto (escritor, dramaturgo e vocalista da Saco de Ratos), Guilherme Cruz (Guitarrista do Filho dos Livres e produtor dos Álbuns do Bêbados Habilidosos).

Documentário que mostra a história do Bluesman Renato Fernandes desde o Porra loca ao paizão, vale a pena conferir.

Realização:
Kleomar Carneiro
Vinícius Bezenga

VÍDEO:

Se você gostou do documentário Ele é o Blues, clique em +1

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Piracema – A Multiplicação dos Peixes

A Piracema o período quando os peixes sobem os rios contra a correnteza para desova e reprodução, ocorre entre os meses outubro e março.

Este período é considerado crime a pesca profissional no Estado de Tocantins no norte do Brasil e nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do país, pois a pesca pode prejudicar diretamente o desenvolvimento da população de peixes na região. O objetivo da proibição é prevenir impactos ambientais provocados por pesca abusiva na época.

Em vários rios no Estado de Mato Grosso do Sul, a pesca é proibida permanentemente, em alguns trechos, é liberada apenas adeptos da modalidade esportiva pesque-solte, pois como o próprio nome diz, o pescador captura o peixe e devolve-o para a água, sem prejudicar o equilíbrio biológico na águas dos rios.

Em outros Estados os pescadores amadores podem pescar com algumas restrições, utilizando-se de caniço¹ simples ou vara com molinete/carretilha. Neste caso, pescador amador tem direito de levar uma espécie pescada, mas deve seguir rigorosamente o tamanho e peso mínimo da espécie capturada.

Ainda há pescadores que desrespeitam esse período gerando uma crescente falta de peixes nos rios a cada novo ano.


Caniço¹ - Cana comprida e flexível, da qual pende um fio com um anzol, para pescar.



CURIOSIDADES:

- Independente de ser pescador amador ou profissional, ambos devem retirar uma carteira emitida pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, mesmo para pescar apenas um dia do ano.

-Pescador profissional flagrado pescando no período da piracema pode sofrer a pena de reclusão de 2 à 5 anos, além de multa e suspensão da atividade profissional por um período de 30 à 90 dias.

-O pescador amador flagrado pescando no período da piracema pode sofrer multa, além da perda de todos os instrumentos e equipamentos usados na pescaria.



VÍDEO:

Fonte:
ambientes.ambientebrasil.com.br
www.planalto.gov.br

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Polca-Rock: O Rock de Fronteira

A “Polca-rock” ou “Polka rock” é um dos principais marcos da música sul-mato-grossense, teve seu início na década de 70 com a banda Euphoria, Tetê e o Lirio Selvagem e Geraldo Roca.

O gênero musical Polca-Rock mistura ritmos musicais do Paraguai como a polca paraguaia, guarânia e chamamé com ska, reggae, funk, blues e rock’n roll. É um gênero totalmente sul-mato-grossense, o qual mostra que o rock vem assimilando e adquirindo novas influências das músicas regionais e de fronteira.

A popularização do gênero musical e do termo “Polca-Rock” veio no final da década de 80 quando, o cantor e compositor, Jerry Espíndola elaborou a música “Colisão” e posteriormente, o músico e jornalista, Rodrigo Teixeira, hoje no Mandioca Loca, gravou a música “Mal Melhor” cujo estilo foi batizado de Polca-Rock pelo percussionista Caio Inácio.

O QUE OS MÚSICOS PENSAM?

Em 2008 fiz uma pesquisa com alguns músicos de Mato Grosso dos Sul sobre o gênero rock em Mato Grosso do Sul, não podia de deixar de perguntar sobre o nosso particular Polca Rock:

Para o baixista do “O Bando do Velho Jack” Marcos Yallouz o gênero Polca-Rock é “um estilo que considero bem criativo, porém pouco dançante”.

O Baixista do “Bebados Habilidosos” Marcelo Resende, faz uma comparação ao blues “Na minha opinião é uma inovação como quando incorporaram a guitarra elétrica ao Blues até então tocada com violão”.

O cantor e compositor Jerry Espíndola resume “Acredito que a polca-rock é uma opção interessante em composição e arranjo pras bandas de rock daqui, porque só a gente faz”.

Agora você pode tirar suas conclusões sobre Polca Rock assistindo aos vídeos abaixo.


CURIOSIDADES:

Em 2000 a banda "Jerry Espíndola & Croa" gravou um álbum intitulado “Polca-rock”, que tem presente como destaques as interpretações das músicas "Força verde", de Zé Ramalho, e "Come together", dos Beatles.


VÍDEO:







Fonte:
Overmundo


terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Campo-grandense e o Trânsito.

Seguindo o costume brasileiro de sempre de "dar um jeitinho", aqui no trânsito da capital não é nada diferente.

Já não basta os problemas dos buracos no asfalto, da falta de sinalização e dos descaso das autoridades, agora temos que lidar também com a total falta de civilidade dos motoristas.

Ignorando totalmente o senso de "colaborar com o trânsito" os motoristas se degladiam todos os dias, e como sempre, sobra para os mais fracos: motociclistas e pedestres.

Uma mistura de falta de educação com falta de respeito, onde apenas importa o benefício próprio.

O campo-grandense parece que ao entrar no carro, se transforma, e a pressa e o nervosismo, só fazem piorar a situação. Resultado: não existe a política do "dar passagem" "do ajudar o trânsito" para facilitar o fluxo. NÃO. Parece que somos inferiorizados ao permitir que um carro passe a nossa frente, então, travamos uma batalha por cada vez mais espaço.
Todos os dias presencio cenas como essas, de carros estacionados em faixa amarela, bloqueando a guia rebaixada e parando em local proibido. Ignorar a sinalização é ato corriqueiro. E as desculpas estão sempre na ponta da língua: "É rapidinho", "Eu já estava de saída" entre outros. Afinal das contas, quem quer ter mais trabalho dando uma nova volta na quadra a procura de uma vaga, se podemos parar "rapidinho" na vaga do idoso, na faixa amarela... Né?

Mas porque será que os motoristas se sentem tão seguros para agir dessa maenira no trânsito?

Infelizmente as leis de trânsito são brandas e raramente as multas chegam a ser efetivadas. E quando são, para onde vai esse dinheiro? E será que as pessoas realmente aprendem quando são multadas e não voltam a cometer os mesmos erros?

Temos que tirar essa cultura do "ser o mais esperto". Investir em educação, não só no trânsito, é primordial.

Quem sabe assim, um dia, o trânsito da nossa capital vire notícia, só que uma notícia boa, de dar orgulho. Sem estrelinhas...